A Figueira Grande Turismo informa que estará patente, na Sala Afonso Cruz do Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz, de 8 de Outubro a 8 de Novembro, uma exposição de José Segurado Correia intitulada “Escrita com Arte”.
José Segurado Correia nasceu em Coimbra em 1948, e vive na Figueira da Foz desde 1974. Privado de pai aos 10 anos, o avô, José Campeão, empresário culto, passeava-o pela Almedina, Coimbra Editora, conversava com Torga ou Ferreira Monte, temas de reviralhistas, literatura. Boas notas no Liceu, era para seguir Engenharia. Porém, no fim do secundário, cabulou. O avô deu-lhe ordem de arranjar trabalho. - Ó Segurado, donde vem a paixão das canetas? - Foi no escritório do meu avô. Canetas antigas, de molhar no tinteiro. Fez carreira nos seguros, com supervisão dos balcões da Bonança na zona centro. Viajava e descobria sempre mais uma loja com uma Parker ou uma Montblanc. Um dia, comprou um lote por 60 contos. Descobriu exemplares no estrangeiro, Polónia, Bulgária, e até uma Soyus exclusiva do Politburo. Caneta adquirida, Segurado analisa-a, estuda, repara se necessário, e regista – aparo, tampa, enchimento, material, fabricante, ano. Na colecção conta 1180. Há pouco deu uma entrevista à “Internacional Canetas”, com quem agora colabora.
(Texto de Eurico Silva)
Exposição com entrada gratuita e que pode ser visitada todos os dias nos horários estipulados.
José Segurado Correia nasceu em Coimbra em 1948, e vive na Figueira da Foz desde 1974. Privado de pai aos 10 anos, o avô, José Campeão, empresário culto, passeava-o pela Almedina, Coimbra Editora, conversava com Torga ou Ferreira Monte, temas de reviralhistas, literatura. Boas notas no Liceu, era para seguir Engenharia. Porém, no fim do secundário, cabulou. O avô deu-lhe ordem de arranjar trabalho. - Ó Segurado, donde vem a paixão das canetas? - Foi no escritório do meu avô. Canetas antigas, de molhar no tinteiro. Fez carreira nos seguros, com supervisão dos balcões da Bonança na zona centro. Viajava e descobria sempre mais uma loja com uma Parker ou uma Montblanc. Um dia, comprou um lote por 60 contos. Descobriu exemplares no estrangeiro, Polónia, Bulgária, e até uma Soyus exclusiva do Politburo. Caneta adquirida, Segurado analisa-a, estuda, repara se necessário, e regista – aparo, tampa, enchimento, material, fabricante, ano. Na colecção conta 1180. Há pouco deu uma entrevista à “Internacional Canetas”, com quem agora colabora.
(Texto de Eurico Silva)
Exposição com entrada gratuita e que pode ser visitada todos os dias nos horários estipulados.